Passeios e Excursões:

33 irmãos

O centro histórico da cidade rende homenagem aos 33 orientais que, depois do seu exilio na Argentina, desembarcaram em Uruguai para lutar pela independência do pais. 33 é um tributo a eles.

Entre 1816 e 1820, Brasil, Portugal e o Reino Unido venceram às tropas de José Gervasio Artigas e ocuparam a denominada Banda Oriental (hoje, Uruguai). José Antonio Lavalleja também tinha participado nesses combates contra os portuguêses e, assim que exiliado em Buenos Aires, organizou uma nova expedição militar para expulsar definitivamente aos brasileiros.
Foi assim que pecuários e “saladeristas” portenhos (de Buenos Aires) ofereceram o seu apoio incondicional e o seu representante, Juan Manuel de Rosas, contribuiu financeiramente para que a operação fosse com sucesso.

O 15 de abril de 1825, as forças de Lavalleja embarcaram-se na localidade de San Isidro e atravessaram o rio Uruguai pela noite para finalmente na madrugada desembarcar sigilosamente depois de vários dias de navegação.


Armando a história

Assim, o 19 de abril, 33 orientais arribaram à praia da Agraciada e começaram a árdua tarefa de independentizar a pátria. O certo é que muitos desses homens eram islenhos argentinos e também paraguaios.

O 20 de maio tomam Montevidéu e aí instala-se um governo provisional para conseguir políticamente o que já tinham conseguido com o levantamento armado. Foi o 25 de agosto que esse novo governo declarou a independência da Banda Oriental do Brasil e a união do Uruguai às Provincias Unidas do Rio de la Plata.

Em homenagem a essa façanha, a cidade cabeceira do homônimo departamento recebeu o nome de Treinta y Tres e é por isso que no centro da cidade pode se visitar a praça 19 de abril que, justamente, lembra aquele episódio histórico com um gigantesco monumento aos Treinta y Tres Orientales.

Escultura vanguardista

Construido com mármore puro e com um mastro no que encontra-se gravada a palavra “Liberdade” a parte central dessa imponente obra lembra o nome de cada um desses homens.

O honorável povo de Treinta y Tres criou-se no ano 1853, durante a presidência de Juan Francisco Giró, e ainda hoje os seus habitantes mantêm vivo o espírito patriótico daqueles anos, principalmente durante as comemorações pátrias, nos que o monumento vira o centro das commemorações.

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