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Irmãos do mate

Pablo Etchevers Pablo Etchevers

Uruguai possui uma tradição que praticam todos os cidadãos: beber mate. Essa nota é dirigida a todo aquele que quer conhecer essa história de ervas, bombilhas e muita caldeira.

Mate uruguayo

Não é sabido essatamente cuando começou a história, os porques, razões e verdades, mas o certo é que o Rio de la Plata tem dividido nas suas margens duas formas diferentes de consumo tradicionalista do que ambos paises irmãos encontram-se orgulhosos: o conhecido mate.

Uruguai, Argentina e o mate conformam um trío inseparável que são os seus códigos, costumes e inclusive gírias quotidianas permite falar de um fenômeno que se da apénas nesse recanto do mundo que foi batizado de “Rioplatense”. Com os seus fãs e seguidores, o mate tem virado um objeto venerado e tradicional para ambos paises.

Mate uruguayo


Mate charrúa ou uruguaio

A erva sem pau deve-se à tradição portuguesa, segundo a que a cada vegetal e cultivo de folha tira-se o pau e o caule pela acidez que geram. Outros sustentam que é a folha a que possui maior nutrição e que o pau não aporta valor nenhum. E tem quem afirma que assim o mate “lava-se” menos. O certo é que em Uruguai o mate se bebe sem pau.

A circunferência do mate é grande, para introduzir muita erva.

Os mates uruguaios são geralmente grandes e a sua capacidade é notávelmente maior que a dos mates argentinos. Recebem o nome de “porongos” e estão feitos na sua maioria de abóboras.

O recipiente para esquentar a água é chamado de “cladeira”.

O consumo do mate é personalizado; isso significa que é comúm ver a uruguaios reunidos “mateando”, mas em lugar de ser todos no mesmo mate, cada um dos presentes possui o seu próprio equipamento. Muitos pensam que trata-se de uma questão de higiene, outros sustentam que na realidade é para não ter que ficar quieto num mesmo lugar esperando o seu turno chegar.

A água tem que ferver para chegar à garrafa térmica.

Mate uruguayo


O mate argentino

Neste caso, a erva possui pau já que para os seus seguidores este além de dar corpo aporta valores nutritivos e minerais que transmite o solo através das raizes e o caule das folhas.
A circunferência do mate é pequena, o que deve-se a uma lógica física que evita perder o calor da infusão. É claro, entra uma menor quantidade de erva.

Os mates possuim um tamanho muito menor que o dos mates uruguaios, tanto no volume quanto na sua capacidade de água e isso é principalmente porque, ao ser um elemento compartilhado, é necessário que “a rodada” seja rápida e que cada um dos presentes beba o mais rápido possível, ainda que, é claro, desfrutándo dele.

O recipiente para esquentar a água chama-se de “pava”.

O consumo do mate realiza-se em grupos e é dirigido por uma pessoa chamada de “cebador”. O ritual da rodada e de quem ceba é algo caraterístico do mate argentino. Trata-se de compartilhar um momento ou um papo entre amigos; o mate gira de lado a lado. “Matear” é um termo que significa se-reunir em grupo e beber mate até acabar a água, o que significa que tem que voltar a esquentar mais água. Quando não tem vontade de continuar bebendo, simplesmente fala “obrigado” ante o oferecimento de quem é cebador.

Mate uruguayo


Coincidências entre irmãos

Nas bombilhas, nas garrafas térmicas e inclusive na temperatura da água, que deve quase ferver para estar ao ponto e não lavar a erva, as semelhanças estão a simples vista.

Por exemplo, o uso da prata e a alpaca para a construção dos mates, metais semi-preciosos que abundaram na época da conquista na região rioplatense inteira. Ou mesmo quando em ambos casos falava-se de “arrumar” a erva quando está lavada.

As diferenças cada pouco atravessam uma e outra vez o Rio de la Plata e conseguem se fusionar de tal jeito que com frequência esquecemos a que lugar pertencem. Mesmo assim, algumas qualidades mantêm-se estáveis, o que consegue criar novos produtos como a “matera”, que serve para transportar no seu interior mate, garrafa térmica, açúcar e erva, cujo orígem, igual do que no tango e o doçe de leite, é uma disputa constante (mas amigável) entre ambos paises, parte do folclore rioplatense.

Além das diferenças e semelhanças, o importante é que a tradição mantêm-se vigente e tem conseguido resgatar heroicamente ao seu grande protagonista: dessa vez nem argentino nem uruguaio, simplesmente “rioplatense”.

Mate uruguayo
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A considerar

A erva mate não é alucinógena e também não é narcótica; vale a aclaração já que muitos desconhecem as suas caraterísticas e acreditam estar ante um produto ilegal ou prejudicial para a saúde. É simplesmente uma infusão como o chã e o café, os que também são parte da dieta diária dos uruguaios.


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