Passeios e Excursões:

Vals do mar

Valizas é um desses lugares em que o visitante roga que não passem nem as hóras nem os dias. Alí tudo é bonito, desde o rugir do vento e o mar até a areia quente.

Longe de todos

Valizas começou sendo um pequeno povo de pescadores e de algumas famílias uruguaias que veiam o lugar como ideal para passar as férias tranquilas longe do barulho das conhecidas praias do leste uruguaio que fizeram conhecido o pais no mundo.

É sabido que, o leste uruguaio possui veros povos paradisíacos junto ao mar que tem sabido combinar a influência do bosque, os médãos e a bravura do oceano Atlântico.

O passo dos anos, que aquí se da lentamente, foi ganhando o olhar de muitos hippies, bohêmios e novos turistas que, atraidos pela saudade e a mística que gera o lugar, foram transmitindo o seu nome de boca em boca até fazer conhecido e mais popular.

Apesar disso, Valizas, que nos últimos anos multiplicou os seus visitantes, continua sendo um povo de pequenas casas sem eletricidade, barracões de palha sobre pilotes ou palafitos para evitar as investidas do mar cuando tem sudestada e pequenos paradores que à chegada da noite fazem de vigias para jantar a pesca do dia, agora à luz da lua.


Povo de poucos

Poucos são os seus habitantes estáveis e, maiormente, quens moram aquí tem chegado de cidades mais grandes como Rocha e Montevidéu. Tanto eles quanto os seus filhos tem sabido apreciar as vantagens diárias dos longos silêncios e cautelosas formas de passar o tempo, filosofia de vida que conseguen manter inclusive durante o verão, cuando a pequena Valizas cheia-se de turistas, muitos chegados pelas tendências ecologistas que aquí são parte do sentido comum dos seus habitantes.

A ampla praia de areias brancas parece infinita e encontra-se dividida pelo arroio Valizas, que une as águas da lagoa Castillos com as do mar através de um pequeno arroio que pode se atravessar caminhando ou em bote cuando a mareia exigir.

Inesquecíveis noites de verão

Na noite o espetáculo é formidável. Centos de pescadores internam-se com as suas redes e faróis para tentar, com a água até as costas, a pesca da piarda, um espetáculo próprio dessa região uruguaia.

A praça principal do povo, que encontra-se sobre a rua principal, cuando cair a tarde cheia-se de luzes aportadas pelas velas e faróis com os que andam todos. Os artesãos com os seus brinquedos e lembranças são quens aportam cor e mágica à noite da vila.

No dia seguinte, a rotina do mar repete-se e aí aparece uma das grandes atrações turísticas: um grande médão vivo que desde as primeiras hóras do dia recebe centos de jóvens que vem ideal para surfear sobre a areia com as suas pranchas de sandboard. Batizado “O grande Vali”, é um dos pontos mais altos da zona e desde a sua cume pode se observar a totalidade do povo, a lagoa ou bem o infinito mar e as suas pequenas ilhas com lobos marinhos e as baléias que circulam.

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